Era fim da tarde e eu atravessava a cidade pela Avenida Perimetral quando, em um dia qualquer desta semana, olhei para cima embasbacado: o céu de Porto Alegre tinha um tom vermelho-alaranjado e as nuvens pareciam coreografadas, como se posicionadas com as mãos por algum arquiteto francês, para comporem juntas uma bonita paisagem que lembrava